Forçando seu corpo
Esticando suas células
Subindo nos galhos
Espreitando as nuvens
Estão as Minhocas Humanas
Invejando os pássaros
Invejando as estrelas
Querendo fazer
De seus corpos
Roliços piriquitos
Bem, minhocas teimosas
De tanto terem
Seus corpos partidos
Por milhões de anos
Nasceu um fugitivo
Com murchas asas negras
E um rabo
Deixou a terra e foi
Ao desconhecido
Deslizou pelos céus alegre
Por toda sua espécie
Porém um dia
Foi engolido, o bicho
Por um pássaro faminto
E no estômago percebeu
De que adianta voar e
Ficar mais próximo do inimigo?
Se no fim voltará à terra
Cagado na merde verde-esbranquiçada
D'um pássaro fodido.
Esticando suas células
Subindo nos galhos
Espreitando as nuvens
Estão as Minhocas Humanas
Invejando os pássaros
Invejando as estrelas
Querendo fazer
De seus corpos
Roliços piriquitos
Bem, minhocas teimosas
De tanto terem
Seus corpos partidos
Por milhões de anos
Nasceu um fugitivo
Com murchas asas negras
E um rabo
Deixou a terra e foi
Ao desconhecido
Deslizou pelos céus alegre
Por toda sua espécie
Porém um dia
Foi engolido, o bicho
Por um pássaro faminto
E no estômago percebeu
De que adianta voar e
Ficar mais próximo do inimigo?
Se no fim voltará à terra
Cagado na merde verde-esbranquiçada
D'um pássaro fodido.
Um comentário:
gostei do poema super-minhoca!
Abraço
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