... a mesma hora pesada,
passadas largas
destas pessoas que passam
e não param,
passos de fim de mundo.
O tempo se encontra
em todas as coisas extensas,
na cerveja que se esvazia,
no cigarro em sua metamorfose,
no copo,
no corpo moribundo,
no céu ao entardecer,
no ser?,
no mundo,
no meu desejo que cresce.
***
As dunas se movem,
faz frio,
calor,
sofre.
nessa transfiguração antropofágica
do ser que se quer ente
ontológico,
homológico,
holográfico,
ralo,
falo,
raso,
cheio de si,
cheio de nada,
cheiro.
passadas largas
destas pessoas que passam
e não param,
passos de fim de mundo.
O tempo se encontra
em todas as coisas extensas,
na cerveja que se esvazia,
no cigarro em sua metamorfose,
no copo,
no corpo moribundo,
no céu ao entardecer,
no ser?,
no mundo,
no meu desejo que cresce.
***
As dunas se movem,
faz frio,
calor,
sofre.
nessa transfiguração antropofágica
do ser que se quer ente
ontológico,
homológico,
holográfico,
ralo,
falo,
raso,
cheio de si,
cheio de nada,
cheiro.
2 comentários:
Gostei deste poema Breno
O tempo...
Ao lê-lo de novo. Senti como se fosse eu um quadro de Dalí.
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