11 de fevereiro de 2007

Buzios

Há sempre algo a mais
nas paisagens de sonhos
Longinqüos.

Nos horizontes infinitos
das paisagens da alma;
Estamos à espreita de
movimentos.

Como uma gaivota que
luta rente ao mar.
Torna-se vento
numa sincronia ritmica,
esférica.

Então ela desaparece
revelando uma paisagem
além do meu olhar.

O mar também
faz-se vento.
Bate frenético neste pier à tempo
então para, deixe os passaros
falarem por tudo o que se move.

A chuva está vindo
dizem os pássaros.
E o Sol com sua potência
resiste, banhando esta folha
diz: Estou vivo!

Que coisas mil
aquela cidade ao longe,
além desta baia
me esconde?

O vento sabe;
Recolho mensagens
Que sinto através de
todos os meus sentidos.

Aparece uma regata no horizonte
e percebo não a regata
mas o ela estar se movendo.

Paro, penso
Sinto, escrevo
E vou escrevendo
até a proxima parada.

Paisagens mutantes
de sonhos da alma
ausente, presente
nestes rabiscos.

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