4 de novembro de 2009
Manoel Bandeira
a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda
9 de agosto de 2009
29 de abril de 2009
Da e-cadência! [incompleto, reaja!]
Vivo o ato
Minuto
Passo
Segundo passado
Vivo o momento
Que escoa a tempo
Apreendo e aprendo
Minto e tento
Memento
Descrevo o antes
Escrevo
Me perco
Nem mais a escrita me ampara
Nem mais a vida me cala
Futuro fugidio
Minuto escorregadio
Erradio vazio
Prometo
Esqueço
Perdido
Derivo
Derivado ato
Ato fátuo
Ao acaso escrevo (palávro!)
Ninguém me lê
Ninguém se vê
Eu tento
Reajo!
silenciosamente escrevo
o nada indefeso
Minuto
Passo
Segundo passado
Vivo o momento
Que escoa a tempo
Apreendo e aprendo
Minto e tento
Memento
Descrevo o antes
Escrevo
Me perco
Nem mais a escrita me ampara
Nem mais a vida me cala
Futuro fugidio
Minuto escorregadio
Erradio vazio
Prometo
Esqueço
Perdido
Derivo
Derivado ato
Ato fátuo
Ao acaso escrevo (palávro!)
Ninguém me lê
Ninguém se vê
Eu tento
Reajo!
silenciosamente escrevo
o nada indefeso
26 de abril de 2009
Espasmos.
Intransponíveis são aqueles que morreram
eu corro atrás de todos eles que beiram
meu eu
eu meu
***
eu cristo
eu chisto
eu isto
eu aquilo
eu D'us
A-deus
eu corro atrás de todos eles que beiram
meu eu
eu meu
***
eu cristo
eu chisto
eu isto
eu aquilo
eu D'us
A-deus
Num bar, espero.
As mentiras que escutamos
As mentiras que aguentamos
As mentiras que inventamos
Nas mentiras estamos
Nas mentiras moramos
Nas mentiras erramos
A ment[é]ira!
As mentiras que aguentamos
As mentiras que inventamos
Nas mentiras estamos
Nas mentiras moramos
Nas mentiras erramos
A ment[é]ira!
8 de abril de 2009
Bem te vi.
No instante em que ascendi Santa Maria,
Um bem-te-vi com seu canto adentrou
Janela, parede e alma.
E continuou a acordar a vizinhança.
Até os cânticos das aves circundantes
Adia esta mania,
De todo dia se querer dia.
Ah! Dia!
Adia.
Um bem-te-vi com seu canto adentrou
Janela, parede e alma.
E continuou a acordar a vizinhança.
Até os cânticos das aves circundantes
Mesmo apagados e distantes
Me desesperam,
Sempre falantes, grito:
Por quê não ficaste noite, Dia?!
Me desesperam,
Sempre falantes, grito:
Por quê não ficaste noite, Dia?!
Adia esta mania,
De todo dia se querer dia.
Ah! Dia!
Adia.
7 de fevereiro de 2009
Cravos da India não perfumam palavras.
Escrevo pra me encontrar....
Porque de mim sempre fujo....
Escrevo meus sonhos.
Escrevo meu despertar repentino...
Escrevo sobre nada e sobre o nada...
Escrevo e me esqueço das necessidades inatas.
Escrevo sobre o sabido...
Escrevo libido...
Escrevo.
Excravo!
Dormir,
Acordar,
Se lavar,
Ceiar,
Descansar,
Trabalhar,
Comer,
Deitar,
Se lavar,
Dormir,
Acordar.
Porque de mim sempre fujo....
Escrevo meus sonhos.
Escrevo meu despertar repentino...
Escrevo sobre nada e sobre o nada...
Escrevo e me esqueço das necessidades inatas.
Escrevo sobre o sabido...
Escrevo libido...
Escrevo.
Excravo!
Dormir,
Acordar,
Se lavar,
Ceiar,
Descansar,
Trabalhar,
Comer,
Deitar,
Se lavar,
Dormir,
Acordar.
Aí ia.
Aí ia.
Quê outro jeito tenho para dizer?
Gritar talvez, que outro jeito?
A escrita não grita,
É surda, cega, muda.
Da semente nasce uma muda,
Da muda uma idéia,
A idéia repulsa, pulsa.
Pra longe avoa
Avulsa atoa
Esbarra na proa
De outra ideia.
Quê outro jeito tenho para dizer?
Gritar talvez, que outro jeito?
A escrita não grita,
É surda, cega, muda.
Da semente nasce uma muda,
Da muda uma idéia,
A idéia repulsa, pulsa.
Pra longe avoa
Avulsa atoa
Esbarra na proa
De outra ideia.
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