A academia
é pura decadência
de repletos discursos
em reversos e versos
do mesmo dito por outro
do jovem que descobre o velho e ancestral novo.
O clã de alquímicos místicos pitagóricos oníricos insólitos
regem, ditam, olham, apontam, aprontam com a novidade
por eles, pobre coitadas, pelo hábito, e pela idade,
já não mais conhecem a magia, o misticismo o inaudivel inaudito
Digo:
Somos muitos, que por meio deste blog se manifestam. Aqui fazemos, portanto, o movimento contrário: aglutinamos vários ao invés de cindir o indivíduo em partes, como ocorre no fetichismo científico. O indivíduo indiviso é fenômeno que perpassa diferentes sujeitos que tentam, por meio da zoé, se co-apreender. Logo, para a tarefa reversa de Pessoa com seus heterônomos, propomos um multividuo, somente unificado através da linguagem. Tal desfragmentação só é possível através do RiTmO.